A grande onda de manifestações de 2013 protagonizadas, a princípio, pela juventude inaugurou um novo momento político. Nós, do DCE UFAL e da ANEL, estivemos nas ruas desde junho e construímos nos meses seguintes importantes jornadas de lutas marcadas pela aliança da juventude com os trabalhadores.

Em 2014, ano da Copa do Mundo, os “ventos de junho” continuam soprando e tem transformado o Brasil no país das reivindicações sociais: a resposta dos governos para nossas exigências de melhores condições de vida e o fim das privatizações e do sucateamento dos serviços públicos foram insuficientes.

É a partir destes elementos que os servidores técnico-administrativos das Universidades Federais estão construindo um forte e necessário movimento nacional.

A decisão da greve é consequência do descaso do Governo Dilma para com a educação pública e para com os servidores que sofrem cotidianamente com a falta de materiais de trabalho, falta de infraestrutura, falta de pessoal, má remuneração, além da privatização dos hospitais universitários através da Ebserh que cessa direitos e submete os servidores à condições ainda mais precárias de trabalho.

Como se não bastasse, o mesmo Governo Dilma que criminaliza e reprime os trabalhadores, está ameaçando o corte de ponto dos servidores. A intransigência na negociação com os grevistas contrasta com a atenção dada por este governo aos banqueiros, a quem destina 42% do Orçamento Federal, e à FIFA e às empreiteiras dos estádios da copa do mundo, construídos, em 85%, com recursos públicos.

Neste sentido, o Diretório Central dos Estudantes Quilombo dos Palmares e a Assembleia Nacional de Estudantes – Livre se solidarizam com os servidores das Universidades Federais, em particular, da Universidade Federal de Alagoas. Repudiamos as ameaças do governo Dilma e exigimos do reitor Eurico Lobo que apoie aos grevistas e revogue a adesão à Ebserh. A resistência é um caminho necessário a ser trilhado na luta por direitos.


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